Normalização da economia argentina pode impulsionar bancos e empresas agrícolas



Os setores bancário e agrícola emergem como promissores para investidores na Argentina, em meio a um processo de normalização econômica que se antevê longo e complexo, sob a liderança de Javier Milei.

De acordo com a análise da fintech e empresa de análises Bridgewise, que utiliza ferramentas de inteligência artificial para suas projeções, os setores bancário e agrícola despontam como promissores para investidores na Argentina.

No relatório da empresa, as recomendações são de compra para Galiza, Banco Macro, Grupo Supervielle e Cresud, e de manter para a AdecoAgro.

A Bridgewise destaca o potencial dos bancos, que enfrentaram anos de dificuldades financeiras, mas agora têm uma oportunidade significativa de crescimento. A penetração do crédito e das hipotecas na Argentina é extremamente baixa em comparação com os padrões regionais e globais.

Quanto ao setor agrícola, crucial para a Argentina, é representado na análise pela Cresud e AdecoAgro.

A Cresud possui e administra um portfólio de 26 fazendas, principalmente na Argentina e no Brasil. Seu portfólio agrícola totaliza 867 mil hectares sob gestão, dos quais 72% são de propriedade da empresa. Além disso, a Cresud detém participações de 34,38% na Brasilagro e 53,94% na IRSA, principal player imobiliário da Argentina.

Por outro lado, a AdecoAgro atua como uma empresa agroindustrial, com operações na Argentina, Brasil e Uruguai. A empresa possui um total de 252 mil hectares de terras, compostas por 30 fazendas nos três países.

Fonte: infomoney

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem
Café e Economia
Café e Economia